O UDU é um instrumento de percussão de origem africana criado pelos povos Igbo e Hausa da Nigéria. Na sua língua natural, udu significa "paz" ou "vasilha".
Para todos os efeitos, trata-se de uma peça de cerâmica tradicionalmente utilizada para o transporte de água com a adição de um buraco na barriga, fabricado com argila ou esculpido em pedra. Era tocado por mulheres nas cerimónias especiais. www.udu.com https://interactive.aljazeera.com/aje/PalestineRemix/maps_main.htmlinteractive.aljazeera.com/aje/PalestineRemix/maps_main.html
CADERNO AFEGÃO
Um Diário de Viagem Alexandra Lucas Coelho «Este livro é um acto de coragem. É um acto de optimismo, também. Paul Theroux explica na introdução a "O Velho Expresso da Patagónia" que "os viajantes são essencialmente optimistas, ou então nunca iriam a lado nenhum". É esse optimismo que permite a Alexandra Lucas Coelho afastar quaisquer receios com uma espécie de fatalismo paradoxalmente empreendedor: "não há nada a fazer". Mesmo quando por instantes se lhe infiltra na mente a dúvida acerca do desconhecido que a certa altura a transporta, sabe-se lá para onde, numa terra onde "um estrangeiro é um acepipe". "Não há nada a fazer." E a viagem continua. Vamos com ela aos jardins de Babur. Descobrimos com ela – num país masculino, onde até na morgue há frigoríficos distintos para os cadáveres de homens e mulheres – a herança da extraordinária rainha Gowar Shad. Mergulhamos o olhar no azul intenso de Band-e-Amir, um milagre atribuído a Ali, primo e genro do Profeta, que continua a proporcionar a quem o visita os bens mais escassos num país em guerra: tranquilidade e alegria. Aquilo que aqui, a ocidente, a milhares de quilómetros de distância, é apenas um borrão sem nome, uma massa de ideias vagas e de lugares-comuns, geopolítica e geoestratégia, toma a forma de gente concreta, ganha contornos, espessura, rosto. O facto de Alexandra Lucas Coelho escrever tão bem faz o resto. É o meio de transporte em que viajamos por um lugar aonde, é quase certo, nunca iríamos de outro modo.» Carlos Vaz Marques A ideia original deste(s) espectáculo(s) começou aqui.
Com os landays traduzidos pela repórter norte-americana Eliza Griswold. LANDAYS A form of folk poetry from Afghanistan. Meant to be recited or sung aloud, and frequently anonymous, the form is a couplet comprised of 22 syllables. The first line has 9 syllables and the second line 13 syllables. Landays end on “ma” or “na” sounds and treat themes such as love, grief, homeland, war, and separation. See Eliza Griswold’s extensive reporting on the form in the June 2013 issue of Poetry, in which she explains how the form was created by and for the more than 20 million Pashtun women who span the border between Afghanistan and Pakistan. static.poetryfoundation.org/o/media/landays.html |
MAPACadernos de viagem da construção deste projecto. Aqui partilharemos alguns dos materiais que nos inspiraram para criar estes espectáculos. HistóricoCategorias |